Durante
as férias de verão é comum que as pessoas, especialmente as crianças,
aproveitem bastante a piscina e o mar. Porém, é preciso estar alerta, pois é
nesse período que aumentam os casos de otite externa, também conhecida como
otite de verão ou de nadadores. De acordo com o otorrinolaringologista Thiago
Brunelli Resende da Silva, do hospital Santa Casa de Mauá, a infecção ocorre no
canal, que liga o ouvido ao tímpano (região mais superficial) e é causada por
bactérias e fungos, em razão do acúmulo de água nos ouvidos.
Importante ressaltar que as otites também podem
ser causadas por traumas, como o uso indevido de hastes flexíveis ou outros
objetos, água contaminada, resfriados, alergias e inflamação da adenoide, órgão
do sistema imune, que fica na parte de trás do nariz.
Além das crianças e nadadores, pessoas com doenças
congênitas, sistema imunológico enfraquecido, histórico familiar, alergias
respiratórias e exposição à baixa qualidade do ar são mais suscetíveis à otite.
A patologia pode ser de três tipos, que variam de acordo com a região do ouvido
afetada - externa, média ou interna, podendo ser crônica ou aguda.
Entre os sintomas, a dor local é a primeira a se
manifestar e pode vir acompanhada de febre, líquido espesso e amarelado, perda
de apetite, vômitos e dor de cabeça. “Os bebês e crianças pequenas sofrem mais
com a dor, pois não conseguem se expressar”, observa Brunelli.
O diagnóstico é feito por exame clínico, histórico
de saúde e, se for necessário, um exame auditivo. Normalmente, a doença
persiste de sete a 10 dias e para aliviar a dor no ouvido, o especialista
prescreverá analgésicos e anti-inflamatórios ou antibióticos, dependendo da
causa, os quais devem ser utilizados rigorosamente de acordo com a prescrição
médica. Caso a otite seja recorrente - três ou mais em um período de seis meses
– o ideal é buscar um tratamento preventivo.
De acordo com o especialista, as otites não
tratadas podem trazer complicações como fluídos persistentes no ouvido médio,
infecções constantes, problemas de audição, dentre outros problemas.
Alguns cuidados ajudam a evitar a otite, como: não
mergulhar em águas sujas que possam estar contaminadas; evitar o uso de hastes
flexíveis, principalmente depois da água. Nesse caso, o ideal é enxugar o
ouvido com toalha limpa e seca.
Cadastre seu email e receba nossos informativos e promoções de nossos parceiros.
"F1 - O Filme" estreia na liderança das bilheterias dos cinemas brasileiros
GCM de Mauá captura foragido da Justiça por furto durante patrulhamento preventivo
Idosos, pessoas com deficiência e autistas devem se cadastrar na Zona Azul de Mauá
Grande ABC tem saldo positivo na geração de empregos pelo 5º mês seguido
Professor Fernando da Informática - Desafios da inteligência artificial no âmbito social e profissional
Daniel Alcarria - Nossa Mauá ontem e hoje
Editorial Revista SUCESSO - Editorial Revista SUCESSO - Edição 109
Dra. Paula Franco Freire Biason - Médica Veterinária - Ansiedade canina
Dra. Carolina Tavares de Sá - O advento da tecnologia e a utilização das ferramentas de inteligência artificial pelo Poder J...